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5 passos para contratar um bom autônomo.

Posted in Orientações para transporte with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 07/10/2016 by Alexstruck

Terceirização de frota: como gerenciar?

frotas

   Em tempo de crise a necessidade por redução de custos tem levado muitas empresas de transporte de cargas a adotarem a estratégia de terceirização da frota e os serviços de um caminhoneiro autônomo; Vantagens esta que pode ser sentida logo no início

   Visando as vantagens, estas podem ir além da redução de custos, pois um motorista autônomo é também um sério candidato a um futuro empresário, e um candidato deste ramo prioriza o atendimento, pontualidade, seriedade, redução de custos e despesa, um motorista autônomo é um gestor do seu bem seja ele um, dois ou mais veículos;  Um autônomo é um grande fidelizador de clientes, pode ser também um grande parceiro logístico hoje e em um futuro próximo, pois ele fomenta formalizar parceiros para suas conquistas, e isso só poderá ser alcançado com muito trabalho sério, mas claro, a escolha de um bom autônomo não pode ser aleatório e sem critérios de avaliação e conduta, deve–se atentar aos mínimos detalhes e não pular os protocolos de avaliação de risco, pois sem estes critérios o promissor parceiro pode se transformar em um potencial candidato a levar seu negócio pro buraco.

   Pensando no bom relacionamento entre nós autônomos e nossos empregadores, que são nossos clientes em potencial, criamos este post para colaborar e orientar de como escolher e acertar na escolha do autônomo que somará no quadro atual de seus colaboradores.

5 ( cinco) passos para o sucesso na escolha.

  1. Aumente o controle dos serviços terceirizados

controle

   Graças à evolução da tecnologia algumas ferramentas podem ser utilizadas para aumentar o controle da frota, caminhoneiros autônomos e cargas transportadas. Os serviços de monitoramento por câmeras, rastreamento e aplicativos de celulares podem ser implantados para que a empresa e clientes tenham acesso a informações precisas e em tempo real de onde a mercadoria está e quando irá chegar, além de manter constante comunicação com o motorista.

   Além disso, esses recursos possibilitam inibir furtos, roubos, desvios de rotas e outras condutas inapropriadas por parte dos caminhoneiros autônomos. Hoje, tudo isso pode ser acessível através de uma plataforma online e por um simples smartphone com acesso à internet.

   O melhor de tudo, a empresa não terá gasto com a implantação destes equipamentos, pois um bom autônomo não se incomoda de se atualizar as exigências dos clientes, e nem se obtém em aprender sobre as novas tecnologias, um bom parceiro autônomo se preciso volta a sala de aula, participa de palestras feiras tudo para estar dentro dos padrões e se manter na concorrência; O único passo que a empresa deve dar é, manter um setor para manter constante treinamento e comunicação com os colaboradores para que seja realizada inspeções regularem nos veículos, confer os documentos pessoais e também do equipamento.

  1. Manter um gerenciamento dos custos do transporte e logística terceirizada

custos   Com um controle de dados é possível mensurar os gastos com terceiros, dessa forma é possível saber a progressão dos resultados e se a sua estratégia de terceirização está sendo eficiente ou não o que pode ser melhorado ou reduzido; Os custos de cada viagem devem ser lançados em uma planilha ou software de controle financeiro para permitir uma avaliação do quanto está sendo empregado em cada serviço, fretes pagos, repasse de vale pedágio, estadias etc.

   A diferença entre os custos com terceirização e frota são bens distintos, haja que com a terceirização custos como, borracharia, elétrica, lavadores, estoque de peças e pneus, mecânica, funilaria, despachantes etc, não fazem parte justamente com a mão de obra exigida para manter estes setores funcionando, por isso, ao analisar os custos entre os setores e serviços,, faça uma analise criteriosa mensurando todos os itens que o compõem.

   Com esse controle é possível distinguir melhor os custos dos lucros e observar as vantagens financeiras entre a terceirização de frotas e os veículos da frota própria, claro, que uma empresa de visão ao obter os resultados e este seja positiva, indiferente da decisão de manter uma frota própria ou terceirizada, devesse priorizar os incentivos financeiros aos colaboradores, pois assim trará mais participação e aumentara a exclusividade com mais parceria; A empresa que tem esta visão em um momento em que ela tiver o resultado inverso, poderá contar com a participação e colaboração de todos para restaurar a lucratividade perdida em certa época de crise por exemplo.

     3.Reduza os riscos de perdas e danos na terceirização de frota

perdas

Vários pontos devem ser discutidos entre a empresa contratante e contratados, a empresa deve se valer da experiência dos motoristas que tem uma visão diferenciada das empresas de gestão de risco, a visão dos autônomos em relação aos motoristas empregados é diferente, pois um empregado não tem a preocupação com roubo do equipamento e nem da carga, ambos não são de sua propriedade e muitos pouco se importa com isso, um motorista empregado ele segue o que mandam, mas ele tem a preocupação maior é com a sua vida, com as férias com que pretende tirar, com o valor do salário do fim do mês e com a hora do fim do expediente; Já um autônomo tem uma preocupação maior, falhar na condução sem se preocupar com a segurança em todos os sentidos, põem à carga, seu equipamento seu emprego e sua vida em risco, ele prioriza voltar com vida pra casa de posse do caminhão e com o valor do frete no bolso, mas para que isso seja alcançado o trabalho tem que ser concluído com êxito, não importando o tempo que vai levar.

Vendo por este lado, reúna os autônomos de acordo com o tipo do veículo que cada um conduz; A cada cliente pergunte qual a melhor rota, dependendo do peso e valor da carga as rotas podem ser diferentes, cada motorista opta em realizar paradas para pernoite ou refeição em postos diferentes, é melhor um motorista parar em um posto a qual ele conhece todo mundo do que exigir que ele pare em um posto que não conheça ninguém, neste ultimo caso, caso ele seja assaltado ninguém dará falta.

Algumas empresas fogem do que rege a boa condução ditada por empresas de análise de risco, que são:

Evita dirigir a noite; algumas empresas insistem em exigir que o motorista saia de madrugada para amanhecer na porta da empresa (cliente); Claro que nem todas as cargas chamam a atenção mas alguns assaltos são mais pelo veículo do que pela carga propriamente dita, defina que carga pode ser transportada a noite e quais podem ser transportadas de dia, não se esquecendo do trânsito em grandes centros, organize isso com os autônomos e empregados e oriente seu cliente sobre os riscos, não tenha medo de falar com ele.

Evitar paradas em locais ermos: sim, mais é preciso se organizar com as empresas de gerenciamento de risco, para ao invés de tocar a sirene visando um bloqueio do veículo, tentar uma comunicação via telefone ou rádio, isso já inibe uma parada inesperada ao longo da via.

Outro ponto importante é que a empresa tem que respeitar e conceder o tempo de descanso necessário para os caminhoneiros autônomos e empregados previstos em lei, urgência existe, mas sabemos que em muitos casos as empresas querem mostrar agilidade para os clientes e assim espreme ao máximo o motorista e fazem com que ele dirija por mais de 20 horas sem descanso; As exigências e urgências impostas pelos clientes tem que ser resolvida de uma forma eficiente, contudo, devesse começar em primeiro lugar a exigir internamente no escritório a agilidade pelo desembaraço, é mais fácil alguém sentado na cadeira trabalhar algumas horas a mais conduzindo uma caneta esferográfica que pesa somente umas 3 gramas, do que por uma pessoa com sono conduzindo uma carreta que pesa aproximadamente umas 50 toneladas, qual fara mais estragos?.

Outro ponto é que existem profissionais específicos para cada serviço; Motoristas é motorista, ele precisa estar preocupado com a viagem, sua alimentação e bem estar para poder ir e voltar com segurança; Ajudante é ajudante, não exija que o motorista faça o serviço de ajudante, enlonando ou amarrando cargas, rolando tambores etc. já imaginou um motorista suado e sujo indo ao escritório do cliente pegar o canhoto da nota? Pense na segurança deles, se eles se machucarem quem trará o caminhão de volta. Em falar nisso tomem muito cuidado com chapas, prefira os por indicação de funcionários ou deixem que o motorista leve um conhecido ou parente, para todos os efeitos legais, contrate empresas especializadas nestes assuntos.

 Tomando estes cuidados os colaboradores realizam seus trabalhos de forma mais segura e eficiente. Por outro lado, o caminhoneiro autônomo tem o dever de obedecer a exigências referentes à utilização dos veículos concedidos a eles por empréstimo, comodato ou por outra forma quaisquer pertencentes à frota, como respeitar a capacidade de peso e carga suportada limites de velocidade das rodovias, o intuito é aumentar a durabilidade e tempo de vida útil dos veículos e reduzir custos com a manutenção e renovação da frota de forma antecipada, eliminando riscos de acidentes e registros de multas, visando também às exigências das empresas no que diz respeito à EPI’s, uso obrigatório em todas as empresas. Isso evita perda e danos à vida a carga e a perda significativa que seria de deixar de atender a um cliente por falta de ética e responsabilidade.

  1. Controle os dados relevantes à conduta dos caminhoneiros autônomos

É muito importante que a empresa que contar com a terceirização dos serviços de motorista, tenha um banco de dados para inserir informações relevantes às condutas. Sejam negativas ou positivas, elas servirão como base para uma avaliação futura e podem ajudar na tomada de decisões quando uma mudança estratégica for necessária.

Considere o registro de reclamações de clientes caso tenha, comportamentos inadequados e ineficiências, a maioria das gerenciadoras de risco fornecem um relatório dos procedimentos dotados pelos condutores durante a viagem, peça cópia dos discos de tacógrafos e exija um diário de bordo. Mas não deixe de registrar também os pontos positivos como a capacitação profissional obtida através de qualificação e treinamento, participação em feiras e eventos da categoria, participação em sindicato ou entidade de classe, apresentação pessoal, saiba que fazer parte das redes sociais de seus colaboradores, é uma ferramenta eficiente para avaliar sua conduta social;  Lembre-se que eles representarão a imagem da sua empresa para os clientes e esse controle, apesar de não eliminar todos os riscos, possibilita reduzi-los.

  1. Escolha os melhores caminhoneiros autônomos

Seja qual for o método que adotar para a escolha dos caminhoneiros autônomos, leve em consideração a sua total adequação aos padrões necessários que atendam à empresa. Currículos online, anúncios em jornal, indicações sempre apresentam boas oportunidades, não se preocupe com o tempo que levara para a conclusão do  processo de escolha, faça consciente, mais lembre-se, bons profissionais buscam boas empresas, exija na mesma proporção em que oferece, frete e condições de trabalho, para assim ter o retorno que busca.

Uma boa dica é começar a selecionar candidatos pelos atuais aplicativos, comece oferecendo transportes com menos riscos, evite variar muito de autônomos, formalize uma lista e procure sempre utilizar os mesmos, faça uma separação dos mais experientes com os mais novos, este profissional tem perfis diferentes e atendem clientes em diferentes situações.

Nosso blog esta a disposição para orientação da escolha destes profissionais, entre em contato conosco e tire suas dúvidas, peça orientação, estamos aqui para defender uma classe de profissionais a qual estão neste ramo para fazer a diferença, e por isso trabalhamos com eles e para eles.

Obrigado pela sua leitura, esperamos ter auxiliado na decisão,e para descontrai-lo segue mais uma frase de para choque de caminhão

DIKA ALEXSTRUCK –  Não transfira a responsabilidade a um autônomo, no que diz respeito a redução de custos, ele não tem poder de baixar o preço do diesel, pedágio, mecânico, eletricista etc.

Todos sabem que o trabalho é realizado de acordo com a remuneração, se pagar pouco não exija muito.

Se a sua empresa esta em crise não culpe o autônomo, quem administra a empresa é você não ele.

Se seus clientes são ruins não exija que um autônomo sofra com desrespeito, demora na coleta e entrega, tenha uma politica interna com regras e normas de conduta e atendimento.

Não exija que um autônomo fique 5, 6 ou mais horas esperando por um carregamento ou descarga, sem receber uma estadia ou hora parada, se seu cliente é ruim e não lhe paga, não é um problema do motorista.

Outro ponto crucial, não tenha medo de falar com seu cliente; Se você não tiver uma boa relação com seus colaboradores, saiba que o erro pode partir de você, não tenha medo de admitir

Frase de para-choque: Fácil é falar de mim; O difícil é fazer o que eu faço.

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Alexstruck

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Motoristas encaram o desafio de consiliar os estudos com a vida na boleia

Posted in RH do Estradeiro with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 15/01/2013 by Alexstruck

Estradeiros.

Para se manter na profissão é preciso uma busca constante por aperfeiçoamento, e para isso é preciso dedicação, força de vontade, garra e determinação, e isso temos de sobra; É uma luta diária tanto para se manter na profissão como a busca por uma nova área de atuação. veja esta matéria.

estudos

18 / Outubro / 2012

Transformar a boleia numa sala de estudos é possível. O caminhoneiro consegue, mesmo viajando sempre, arrumar um jeito de estudar e seguir se qualificando. A experiência de Roberto Emerson de Pinho, 39 anos, no curso de segurança do trabalho, oferecido por Educação à Distância (EAD) no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFF), mostra que, com dedicação, estudar e tirar o sustento da vida de estradeiro exige apenas vontade.

Natural de Itaperuna, no Rio de Janeiro, e atuando como motorista desde 1991, foram as palestras sobre segurança na empresa que despertaram o interesse do caminhoneiro pelo assunto, tema de debates recorrentes na profissão. Vislumbrando uma possibilidade de crescer na empresa em que trabalhava, ou mesmo em outras do setor, Pinho aventurou-se no curso. “Nas empresas ouvimos falar muito sobre segurança, há muitas palestras e cursos sobre o assunto, e vemos que estamos cercados por colegas sem qualificação. Percebi a necessidade das empresas e me motivei para passar de simples motorista para algo mais”, conta.

Dividir a estrada com os livros, contudo, não foi tarefa fácil na vida de Pinho. Trabalhando com transporte rodoviário interestadual, o contato com os perigos das estradas eram diários, como se estivesse visualizando na prática alguns dos aprendizados do curso. “Chegava a estudar nos postos de gasolina, mas o grande problema para nós motoristas é a frequência. A oportunidade de fazer à distancia facilita muito, mas muitas vezes os dias de provas e aulas presenciais não coincidem com os dias em que você está na cidade”, explica.

Pinho precisou trancar a matrícula. Um acidente o deixou com algumas sequelas, e ele está longe da direção e dos estudos até se recuperar. Uma greve na universidade também contribuiu, segundo ele. “Com certeza quero voltar, tranquei para não desperdiçar a oportunidade. Minha ideia é deixar a profissão de motorista para trás, para continuar em outro segmento, ou mesmo na área de transporte, mas em algo mais técnico”, afirma.

Preparação para o vestibular entre as viagens

Outro exemplo de batalha pela qualificação vem de Balneário Camboriú, em Santa Catarina. O motorista Fábio Júnior Bueno, 29 anos, se prepara para prestar vestibular. “Eu não tinha terminado os estudos, agora fiz o terceirão e estou me preparando para o vestibular”, revela. A intenção é conseguir alguma bolsa do governo ou um apoio na empresa onde trabalha.

Bueno ainda não decidiu a área que irá cursar, tem interesse em engenharia civil e arquitetura, mas ainda não tomou uma decisão, quer mesmo é se tornar um exemplo para a filha e outros motoristas. “Perdi muito tempo na vida quando era novo, larguei os estudos para trabalhar e ser independente, achei que o dinheiro era mais importante naquele momento. Hoje vejo o quanto eu perdi, espero evoluir para ter meu próprio negócio no futuro”, sonha.

Todos os créditos desta publicação para: (http://www.randon.com.br/pt/blog/tag/Caminhoneiro)

Frases de para-choque de caminhão: É de vagar que se vai longe.

Recomendação da leitura por: Alexstruck

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