Os valores de fretes estão muito baixos. A situação dos caminhoneiros autônomos está crítica e não pode mais esperar. Por isso, a CNTA – Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos antecipa e orienta os caminhoneiros a adotar a tabela de fretes já existente. A tabela que a CNTA está divulgando foi calculada pelo Grupo I de Trabalho, que se reuniu por várias vezes em Brasília, após as paralisações de fevereiro. Nesse grupo, tinha representantes dos embarcadores, do agronegócio, de transportadoras e dos caminhoneiros autônomos. A tabela foi aceita por todos do grupo.
Essa tabela é uma referência MÍNIMA. Para que ela seja respeitada, a CNTA recomenda que os caminhoneiros trabalhem em grupos, de forma organizada e ordeira, nos locais de carregamento da carga. E que se recusem a carregar por valores menores. Dessa forma, a Confederação acredita que o tempo gasto com protestos bloqueando as estradas teria resultado mais produtivo na porta das empresas. Evitando assim mais prejuízos para os autônomos.
A CNTA reivindica ainda que seja garantida aos caminhoneiros autônomos uma cota de 50% das cargas oferecidas no mercado, seja da iniciativa privada ou da administração pública, visando combater a formação de cartel que privilegia apenas empresas.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou no dia 24 der abril no Diário Oficial da União uma resolução instituindo o procedimento para elaboração da tabela que servirá apenas como referência para os custos de fretes. A ANTT ainda consultará os ministérios dos Transportes, da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão sobre o resultado desses cálculos. Só então publicará os parâmetros de referência, que terão vigência de 12 meses, devendo ser revistos anualmente. Segundo a resolução, a ANTT terá poder para revisar a qualquer tempo os valores.
todos os créditos desta publicação ah CNT ( confederação nacional dos transportadores autonomos), endereço do linque.
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Alexstruck